17 setembro 2006

Mal a senhora se afastou, liguei logo para lhe dar a novidade:

- fui convidado a jantar em tua casa
- o que? Como assim? Por quem?
- pela tua mãe!
- como? O espanto e o susto que ele sentia era tão grande que ele até gaguejava.

Estive a contar-lhe a conversa com a senhora e no final recebi um “nem penses em jantar lá em casa”

Depois de almoço ele ligou-me para me contar a conversa ao almoço e como estava contente e bem impressionada comigo a senhora sua mãe. Mal ela sabia ou imaginava que havia tido a primeira conversa com o futuro genro. Naquela altura, nem nós sabíamos que o íamos ser.

Em Maio surgiu uma viagem nova. Paris. Numa quinta-feira partimos para Paris, como dois apaixonados. Ambos mentíamos às nossas famílias. No entanto era sempre mais fácil para mim, pois eu já não vivia em casa dos pais há alguns anos, nem na mesma cidade, embora estivéssemos perto e eles fossem possessivos e controladores.

Chegamos a cidade luz e fomos fazer o check in no hotel do pacote e surge a nossa única desilusão. Era uma hotel de 3 estrelas, que para nós portugueses seria de uma (se tanto), com um quarto quase tão pequeno, que mal cabíamos os dois em pé. Mas não seria aquilo que iria estragar aquilo que eu tinha previsto ser a “nossa lua de mel”.

Fomos visitar o Louvre, pois eu já houvera estado outras vezes em Paris, mas nunca tivera oportunidade de o visitar. Queria muito ver a famosa Mona Lisa. E, depois de muitos quilómetros a pé dentro do museu, chegamos ao pé da afamada. Foi maior a desilusão que o tamanho da pobre. Apesar de bonita. Rodeada de chineses (ou japoneses, nunca sei), que foi difícil poder tirar-lhe a foto da praxe, mas conseguimos.

Seguimos rumo à Torre Eiffel. Subimos. E ficamos extasiados pela paisagem. Não sabemos quanto tempo lá ficamos, mas foi um dos melhores prazeres que tive, usando quase todos os sentidos.

Claro está que nessa noite quisemos ir conhecer a noite gay da cidade. E, consultado o guia por nós feito e pesquisado na net, resolvemos ir a uma discoteca chamada “Depôt” (depósito), que teria 900m2 e teria como referência “uma das melhores da cidade”.

Entramos para um pequeno espaço onde não havia quase ninguém e pensamos que era aquilo a melhor da cidade? Pedimos as nossas bebidas e resolvemos dar um passeio pelo espaço. Qual não foi o nosso espanto, que se tratava de uma discoteca de sexo. Corredores repletos de pessoas entrelaçadas naquilo que todos gostamos. Com uma pista no meio dos corredores, onde reparamos ser o local de descanso e recarga de baterias, para mais tarde regressarem ao “ataque”.

Bebemos e saímos. Definitivamente aquilo não era para nós. A noite terminou numa fantástica sessão de sexo no hotel.

No dia seguinte, continuamos com a visita pela cidade. Arco do Triunfo. Rio Sena. Notre Dame. Jantamos num pequeno restaurante na zona gay. Além de muito simpático, tinha o requinte na confecção e apresentação dos pratos. Descobrimos ali e em conversa com outro casal ao nosso lado que a discoteca do momento era nos Campos Elísios.

Assim fomos. Ambos concordamos. Foi uma noite divertida para mim, pois ele demonstrou, pela primeira vez ciúmes. A noite terminou mais cedo do que era previsto. Ele quis ir para o hotel, pois “eu olhei muito para outro que estava perto de nós”, segundo ele. Terminamos, mais uma vez, na nossa cama de hotel.

Regressamos no domingo. Nada indiciava o que se aproximava…

3 Comments:

Blogger Marlene said...

E depois? E depois? :)
Estou viciada na vossa história!!
Um abraço

12:09 da manhã  
Blogger Calouro said...

Valew Cara!!! Eu já tinha lido seu blog, mas não consegui regressar porque não lembrava do endereço do portuga rrs.. mas agora to ligado!! abçs

10:17 da tarde  
Blogger tiago said...

vá lá...tanto tempo para o próximo post!! :p

2:07 da tarde  

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