Tremores meus... ou temores?
Eu disse-lhe que não me sentia à vontade, que preferia não fazê-lo. Os meus medos eram mais que muitos. Eram e estavam muito intensos. Ao mesmo tempo também o desejo falava alto. Aquele homem era atraente, evidentemente, era charmoso e sedutor.
O meu amor estava muito confortável na situação e disse-me que eu tomasse a decisão. O que eu decidisse, era bom para ele.
Mais alguns minutos de conversa e o desejo apoderou-se do eu racional e sugeri subirmos ao quarto. Mal chegados a este, ficamos os três na cama e começamos por nos beijar e despir, enquanto as nossas mãos percorriam os corpos uns dos outros. Rapidamente ficamos nus.
O desejo apoderava-se de todos nós. Eu e o meu amor procuramos rapidamente o pau da felicidade daquele homem, que se apresentava grande e potente. Ambos quisemos prová-lo. Metemo-lo na boca e provamos. Saboreamos.
Ele quis penetrar o meu amor. Assim fez, mas aquela imagem de o ver por trás do meu amor, a expressão de prazer que o mau amor transluzia, deixou-me louco de ciúmes. A minha erecção, que já não era grande, perdeu-se naqueles segundos. A dor que se apoderou do meu coração era tão intensa que me estava a matar gradualmente.
Aquilo aniquilava-me aos poucos. Eu queria acabar com aquilo ali mesmo, naquele instante. Como quando vemos um animal a pisar o nosso roseiral e rapidamente o espantamos para o não danificar. Mas a educação não me permitia ser incorrecto com aquele senhor. Afinal ele tinha sido um “senhor” desde o início até ali. Eu só estava ali porque eu quis. A nada fui forçado.
Segredei ao ouvido do meu amor para terminar rápido. Queria embora. Assim o fez, mas o desejo dele tinha mais poder sobre ele que eu. Quando o outro ejaculou, fomos ao banheiro e seguidamente fugirmos dali o quanto antes.
Rapidamente saímos. A despedida foi um tanto antipática da minha parte. Mas o pior foi depois de termos dali saído. As lágrimas apoderaram-se de mim como flechas espetando-se no meu corpo. Cada lágrima que caía dos meus olhos eram chagas que eu iria carregar na minha vida.
Certo que ele tentou acalmar-me, dizendo-me que nada sentiu. Que para ele era apenas sexo, mas eu apenas me lembrava da expressão de prazer que ele tinha. Os ciúmes foram demasiado fortes, intensos, dolorosos.
Este era um jogo muito perigoso de se jogar. Os riscos emocionais são (descritos na literatura desta área) demasiado elevados. E para mim eram demasiado importantes para serem jogados. Ali ou em qualquer outra circunstância.
Prometemos um ao outro que aquele episódio não se voltaria a repetir nem com aquele homem nem com qualquer outro. Deixaríamos os nossos desejos e impulsos reflectirem-se apenas dentro da nossa cama, a dois, falados a dois, sentidos apenas a dois.
Aquele era definitivamente um jogo que eu não queria voltar a jogar. Aquelas imagens estiveram durante muito tempo a ruminar os meus pensamentos. Invadiam-nos sem autorização.
O certo é que, ainda hoje, quando eles se apoderam de mim, a dor e o sofrimento fazem questão de se associarem a essas memórias.
O meu amor estava muito confortável na situação e disse-me que eu tomasse a decisão. O que eu decidisse, era bom para ele.
Mais alguns minutos de conversa e o desejo apoderou-se do eu racional e sugeri subirmos ao quarto. Mal chegados a este, ficamos os três na cama e começamos por nos beijar e despir, enquanto as nossas mãos percorriam os corpos uns dos outros. Rapidamente ficamos nus.
O desejo apoderava-se de todos nós. Eu e o meu amor procuramos rapidamente o pau da felicidade daquele homem, que se apresentava grande e potente. Ambos quisemos prová-lo. Metemo-lo na boca e provamos. Saboreamos.
Ele quis penetrar o meu amor. Assim fez, mas aquela imagem de o ver por trás do meu amor, a expressão de prazer que o mau amor transluzia, deixou-me louco de ciúmes. A minha erecção, que já não era grande, perdeu-se naqueles segundos. A dor que se apoderou do meu coração era tão intensa que me estava a matar gradualmente.
Aquilo aniquilava-me aos poucos. Eu queria acabar com aquilo ali mesmo, naquele instante. Como quando vemos um animal a pisar o nosso roseiral e rapidamente o espantamos para o não danificar. Mas a educação não me permitia ser incorrecto com aquele senhor. Afinal ele tinha sido um “senhor” desde o início até ali. Eu só estava ali porque eu quis. A nada fui forçado.
Segredei ao ouvido do meu amor para terminar rápido. Queria embora. Assim o fez, mas o desejo dele tinha mais poder sobre ele que eu. Quando o outro ejaculou, fomos ao banheiro e seguidamente fugirmos dali o quanto antes.
Rapidamente saímos. A despedida foi um tanto antipática da minha parte. Mas o pior foi depois de termos dali saído. As lágrimas apoderaram-se de mim como flechas espetando-se no meu corpo. Cada lágrima que caía dos meus olhos eram chagas que eu iria carregar na minha vida.
Certo que ele tentou acalmar-me, dizendo-me que nada sentiu. Que para ele era apenas sexo, mas eu apenas me lembrava da expressão de prazer que ele tinha. Os ciúmes foram demasiado fortes, intensos, dolorosos.
Este era um jogo muito perigoso de se jogar. Os riscos emocionais são (descritos na literatura desta área) demasiado elevados. E para mim eram demasiado importantes para serem jogados. Ali ou em qualquer outra circunstância.
Prometemos um ao outro que aquele episódio não se voltaria a repetir nem com aquele homem nem com qualquer outro. Deixaríamos os nossos desejos e impulsos reflectirem-se apenas dentro da nossa cama, a dois, falados a dois, sentidos apenas a dois.
Aquele era definitivamente um jogo que eu não queria voltar a jogar. Aquelas imagens estiveram durante muito tempo a ruminar os meus pensamentos. Invadiam-nos sem autorização.
O certo é que, ainda hoje, quando eles se apoderam de mim, a dor e o sofrimento fazem questão de se associarem a essas memórias.
6 Comments:
ola.venho agradecer tua opinião emitida no meu blog e tb dar-t os parabéns a ti e ao teu namorado...é bom saber que há gays k s comprometem numa relação séria e que vivem os muitos sentimentos de qualker casal. abrç
Fala ae cara, senti uma pontada no coração qdo li esse seu post, espero que esteja tudo bem. Bção
Que história linda, e violenta, ao mesmo tempo! E tanto sentimento ... Parabéns pelo blog, que o vosso amor vos continue a proporcionar histórias bonitas ... são elas que acabam por formar as nossas memórias de vida!
também gostei, especialmente porque me fez pensar muito... nunca passei por isso, mas achava que gostaria de passar. mas como ja amei muito uma pessoa e ainda hoje sofro por essa perda, n sei se algum dia quererei passar por essas tuas angústias...
passei por uma situação parecida, e as coisas nunca mais foram as mesmas...
Eu esqueci-me de te dizer que passei por uma situação muito identica mesmo á vossa...Por sorte conseguimos ultrapassar!
E a vossa história foi uma maneira do meu lindo perceber o meu lado através da boca doutra pessoa...
Continua com o bom trabalho e obrigado..;)
Enviar um comentário
<< Home