11 dezembro 2006

Muito melhor!

Esta ultima viagem que ele fez, correu muito melhor.

Lá foi ele a Cuba e deixou-me por cá, como já sabem. Mas desta vez não houve discussões nem problemas. Parece que descobri que ele tem razão. Tenho mesmo que confiar e que tanto ele pode fazer lá como eu cá.

Nada aconteceu de mau nem menos bom. Eu não tive nenhuma crise de ciúmes. quer dizer, eles apareceram, mas não lhes dei atenção. Concluí que não quero mais pensar nisso. nem quero saber em pensar nessas coisas. O que me adianta massacrar-me com isso? apenas passar mais uma semana em tristezas e angustias? Não.

Foi óptimo.

Mas continuo a achar que ele não devia ir. Faz-me muita falta. Não sei viver sozinho. Não sei estar sem ele.
No início da viagem até que tudo corria bem.

Falávamos por telefone, trocávamos mensagens durante o dia… até que um dos dias ele não atende o telefone, não manda mensagens e só ao final do dia é que o faz, sobre o pretexto de ter ido fazer uma excursão para determinado sitio e não ter levado o telemóvel. Que o havia deixado no quarto do hotel.

Fiquei louco de raiva. Como é que alguém se vai embora para o outro lado do mundo faz uma coisa daquelas? Não me parecia normal, comum nem adequado. Mas ele tinha explicações: ia fazer uma excursão de barco, com mergulho incluído e não dava mesmo para levar telemóvel, pois corria o risco de o perder os danificar.

Mas aquilo ficou preso na minha memória. A partir dali todos os meus ciúmes aumentaram: “será que ele está a fazer alguma coisa por lá e eu não vou saber? Será que me vai trair?...”

Sei que tudo isto é uma estupidez da minha cabeça. Tanto a falta de confiança, como o esquecer que ele pode pensar o mesmo.

A partir daquele dia os seus telefonemas e mensagens eram respondidos com distância e frieza por mim. Sei que sou mau nestes momentos. Mas acho que isto faz parte de mim e ele ama-me assim mesmo.

O pior foi no dia em que ele regressou. Grande discussão. Tudo era motivo para discutirmos. Razão tinha ele em dizer que após estar tão longe de mim tanto tempo, este era a recepção que lhe dava?

Tadinho do meu menino. O que eu o amo.

Mas as coisas melhoraram…