20 fevereiro 2007

Caraíbas II

No dia seguinte, bem cedo, uma ambulância esperava por mim para me levar a uma clínica particular para fazer o RX.

Não falarei mal da saúde em Portugal tão cedo. Estive três horas À espera numa clínica velha, a cair aos pedaços, do terceiro mundo, à espera para realizar a dita. Só depois deste tempo foi efectuada. Tudo porque? Porque os senhores “barbadenses” não aceitam euros. Apenas dólares. Foi a única ilha onde tal havia acontecido. Em todas as outras aceitam os nossos euros e devolvem o troco em dólares.

Mas o exame confirmou o que o médico a bordo suspeitara. Eu tinha uma fractura da vértebra D12. a partir dali o resto da minha maravilhosa e tão desejada viagem foi passada de cama, no camarote.

O meu amor passou a desesperar por mim, pelas minhas dores e pelo sacrifício de ter de passar mais cinco dias sem sair quase do camarote, do navio e sem fazer excursões. Nem amor podíamos fazer, pois as minhas dores eram tantas.

Regressamos no sábado seguinte. Por sorte viajei em primeira classe devido ao atestado passado pela médica da clínica que informava ser inconveniente viajar sentado, mas teria de fazê-lo deitado.

Não houve lugar para o meu amor. Viajamos separados. Após oito horas de avião, esperavam-nos ainda mais quatro de carro até chegar a casa.

Foi a pior viagem de carro efectuada em toda a minha vida.

Aqui estou agora. Deitado por mais quatro semanas. Sem poder sair da cama. E com as malditas dores que não me deixam.

1 Comments:

Blogger Amar o proximo said...

oí. já sentia a falta dos vossos textos. tenho pena do sucedido. vai à bruxa rapaz. as melhoras

2:43 da manhã  

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